
Ala




O fato ter atuado com tamanha eficiência e maturidade nas diferentes situações as quais foi exposto como calouro fez com que Tatum chegasse cercado de enormes expectativas para seu segundo ano.
Com um papel de coadjuvante – fora da bola, durante a temporada regular de 17-18 (driblou no máximo 2 vezes em mais de 80% de suas tentativas), o ala teve tremendo aproveitamento como finalizador de jogadas, tanto no perímetro (48% dos 3-PT em catch and shoots) – quanto como slasher na área pintada (61%). Nos playoffs, após a lesão de Kyrie Irving, o então novato teve sua função ofensiva expandida durante os playoffs e – exceto pela bola de 3-PT, que caiu de 43.4% para 32.4% pelo acréscimo pullups longos, manteve sua produtividade ao brilhar criando o próprio arremesso com um trabalho de pernas avançado e excelente uso de seus ombros largos para criar contato físico na hora de finalizar (5.1 lances livres por jogo nos playoffs). O excelente desempenho foi chave para a chegada do Celtics à final da Conferência Leste de 17-18 e esteve estampado nas suas estatísticas: 18.5 PTS, 4.4 RBTS, convertendo 47.1% FG.
O ‘salto definitivo para se tornar uma estrela’ como sophmore, no entanto, não aconteceu.
Seu sucesso como go-to-guy nos playoffs fez com que ele se recusasse a retornar ao papel de coadjuvante – mantendo durante a temporada regular 18-19, volume de jogo parecido ao dos playoffs de 17-18, sem, porém, demonstrar a mesma ‘urgência’. O jovem passou a se contentar em arremessar do perímetro, mesmo que contestado, no lugar de gastar energia para atacar o aro com agressividade. A abordagem ‘soft’ se expressou na queda de suas tentativas no lance-livre a despeito do maior volume (apenas 2.9 por jogo). Apesar da decepção, causada por um misto de ‘vaidade e deslumbramento’, não há nenhuma razão para não acreditarmos que Tatum, conforme amadureça, irá retomar o nível apresentado como novato. Talento, fundamento, medidas físicas e atleticismo para isso não faltam.

Acompanhar o desenvolvimento de Whitney será um dos principais atrativos da NCAA 2019-2020.
O jogador que disputa com Scottie Lewis o posto de atleta mais explosivo da classe de 2020 tem – sob o ponto de vista físico – todos os atributos buscados em um ala na NBA e, na pior das hipóteses, será visto como um defensor versátil com potencial para defender as posições 1, 2, 3 e 4.
A evolução que mostrou em termos de skill na passagem de seu ano de ‘júnior’ para sua temp. de ‘sênior’ – sobretudo no que diz respeito a seu controle de bola e habilidade de arremessar pullups de média distância com grande elevação – indica que Whitney pode ser um ‘late bloomer’ (jogador que não têm destaque em seus primeiros anos e ‘explodem’ no fim da adolescência/início da fase adulta). Em 2018 – o jovem era um categorizado como um ‘prospecto 4 estrelas’ no Top 100 da ESPN e, no ano seguinte, saltou diretamente para o status de ‘5 estrelas’ – ocupando a 12ª posição geral.
