Posição no draft: 1ª escolha de 2013
Selecionado por: Cavaliers
Com médias de 16.1 PTS, 8.1 RBTS e 58.7% de FG durante sua única temporada na NCAA, o canadense era visto como um ala-pivô moderno – capaz de dominar o jogo ofensivo de múltiplas maneiras:
– batendo o oponente com um primeiro passo explosivo;
– arremessando de média e longa distância, converteu 37.5% de suas tentativas para três pontos em ULNV;
– batendo bola na transição e finalizando de costa a costa;
– e convertendo tentativas próximas à cesta fazendo uso de ótima capacidade atlética e da envergadura elite – 2,15m.
Apesar dos pontos positivos, havia – antes do draft – muitos questionamentos quanto a seus fundamentos e esforço no lado defensivo da quadra e sua seleção ruim de arremesso.
Ao chegar à NBA, Bennett passou a enfrentar adversários tão atléticos e longos quanto ele e não tinha a variedade de movimentos necessárias para manter a efetividade demonstrada no nível anterior.
Fosse apenas esse o caso, o ala-pivô – por toda sua capacidade atlética – poderia se transformar em um daqueles ‘homens de energia’ que são utilizados para incendiar o jogo nos curtos minutos que permanecem em quadra.
No entanto, a falta de esforço defensivo e intensidade se traduziu integralmente para a NBA, fazendo dele um jogador impossível de se manter em quadra, por ser ineficiente no ataque e um enorme ponto fraco na defesa.
Houve ainda a questão da perda da confiança. Bennett levou 5 jogos para converter apenas um arremesso de quadra e a pressão por cumprir as expectativas passou a fazê-lo errar enterradas e bandejas sem nenhum defensor por perto.
A situação de Bennett escancara o fato de que para analisar se um prospecto irá ou não render na NBA é preciso observar mais do que ‘o que ele faz’ ou ‘que números ele coloca na estatística’ – focando em como ele faz’ e ‘como ele coloca os números na estatística’. Números não se traduzem de um level para o outro. Conjunto de habilidades sim!
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