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22 de janeiro de 2021
Para além do box score: Deni Avdija tem início maduro e consistente
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Um dos jovens talentos mais excitantes de toda a N Um dos jovens talentos mais excitantes de toda a NBA, Ja Morant (Grizzlies) mistura elementos da velha e da nova escola do basquetebol para se constituir no protótipo contemporâneo do 'armador puro'.

Sua habilidade de ditar o ritmo do jogo é absolutamente singular. Basicamente 'apenas' com sua chegada, o Memphis saiu da 30ª posição do ranking de pace da liga em 18-19 para a 6ª em 19-20.

Para transformar sua equipe em uma das mais rápidas da liga, Morant usa mais - no entanto - do que sua espetacular combinação de velocidade, aceleração e explosão na quadra aberta (claro, isso também! - é o 3ª com mais infiltrações na liga e o 1º com mais ASTS em drive and kicks e drive and dishes).

Antes de tudo, ele é um passador fantástico, dotado de instintos naturais para avançar a bola com muito timing para colocar seus companheiros em condições privilegiadas de superioridade numérica para realizar a próxima jogada - o que nem sempre resulta em uma assistência direta, mas muitas vezes se torna o 'passe que irá liderar o passe extra' para a assistência.

Morant foi, de longe, a principal razão pela qual sua equipe esteve no top 5 de pontos anotados em contra-ataques (5º, com 22.7) e no top 10 em eficiência nessas situações (6º, com 53,8%).

Para dar o próximo passo e replicar seu impacto na transição - também na meia quadra, porém, Morant necessitará se estabelecer como um jogador respeitável em pullups longos. 

O fato de não apenas ter sido pouco eficiente nesse arremesso (31.3%), como também ter mostrado enorme hesitação para tenta-lo (1.7 por jogo) em 19-20, permitiu que defensores pudessem ir para 'baixo do corta-luz' a fim de minimizar suas linhas de infiltração em cenários de PnR - situação que o posicionou entre os medianos da liga no comando do jogo de dupla em seu ano de estreia (55.9th percentile).

Além de reduzir significativamente seu impacto no PnR, a falta de um pullup minimamente confiável o impediu de criar bons arremessos para si mesmo sem a ajuda de corta-luzes ao longo de todo o ano passado (34.8th percentile em ISO's), situação que levanta questionamentos sobre sua capacidade de porder, um dia, vir a se tornar um go-to-guy na NBA

#nba #top50 #draft
Jogador que vem encantando pela maturidade de sua Jogador que vem encantando pela maturidade de sua tomada de decisões e o skill para executar diferentes leituras a partir do comportamento da defesa adversária, Tyrese Haliburton (Kings) seguiu mostrando essas características ao abusar do floater e dos pullups de meia distância para punir as coberturas 'drops' da defesa do Knicks.

Claramente consciente do esforço esquemático do treinador Tom Thibodeau para proteger o garrafão (Knicks é o 8º entre os times que cedem menos pontos no garrafão na atual temporada), o novato tirou páginas do repertório de Chris Paul (Suns) ao manipular o pivô adversário a partir da ameaça do passe para o lob a fim de congela-lo antes de utilizar seu toque nesses cenários de meia distância.

Onde Haliburton teve seu maior impacto na partida, no entanto, foi no lado defensivo da quadra - onde utilizou seus tremendos instintos de antecipação e a envergadura de elite para provocar turnovers com roubos e desvios, bem como para bloquear uma série de arremessos em cenários de recuperação em PnR's nos quais exibiu muita técnica para bloquear com a 'mão de fora' e evitar contatos físicos que pudessem provocar a marcação de faltas.

Mais um grande jogo daquele que, em nossa visão, é o novato que tem tido maior impacto nas partidas ao longo da atual temporada.

#nba #nbabrasil #basquete #kings #haliburton #draft #nbadraft
Dedicamos esta editoria para revisitar alguns dos Dedicamos esta editoria para revisitar alguns dos apontamentos que fizemos no Guia dos Calouros 2020 e ilustrar, com as estatísticas anotadas pelos novatos - nesta ou nas próximas temporadas, aquilo que projetamos.

Nesta 1ª edição, nos debruçamos sobre a produção do ala-armador Desmond Bane (Grizzlies):

Trecho 1: "No caso de Bane, é possível enxergá-lo como um defensor físico, capaz de marcar as posições 1 e 2"

Estatísticas: Bane tem passado 57% de suas posses defensivas defendendo guards e os limitando a um aprov. de 40% FG; efetivo na pressão na bola no perímetro, ele diminuiu o aprov. médio dos adversários em 11.1% na linha dos 3-PT.

Trecho 2: "um cutter ativo e um arremessador competente em cenários de spot up, função semelhante à executada por seu agora companheiro de equipe, Dillon Brooks (Grizzlies), quem - assim como ele, possui uma enverg. inferior à altura"

Estat.: concentrando 43.8% de seu volume ofensivo em cenários de spot up (arremessando parado, esperando a bola), Bane se posiciona entre os mais efetivos da liga no quesito (83.2th percentile), convertendo 52.6% de uma média de 2.9 tent. de 3-PT em C&S.

Trecho 3: "Por falar nos ‘bracinhos curtos’ de Bane, é claro que essa característica deverá limitar sua versatilidade posicional na defesa"

Estat.: sua efetividade na defesa de perímetro não se repete nas contestações dentro do garrafão - tem uma adição de importantes 13.6% em seus aprov. médios quando defendidos por ele.

Trecho 4: e provavelmente sua habilidade de finalizar um alto percentual ao redor do aro quando contestado (sobretudo se considerarmos que ele carece de variações como floaters e finalizações de timing quebrado de ‘mesmo pé e mesma mão)

Estat.: Bane converteu apenas 24.2% de uma média de 3.3 tent. de arremesso dentro do garrafão por partida. De longe, o pior aprov. de sua equipe.

Trecho 5: Mas estes dois pontos não devem ser determinantes para seu sucesso como um jogador complementar. Bane tem um piso seguro e deve ajudar o Grizzlies vindo do banco de reservas já a partir da temp. 2021.

Estat.: com média de 21.9 minutos por jogo, Bane é o 7º jogador do Grizzlies com mais tempo de quadra.

#nba #nbabrasil #grizzlies
Um olhar um pouco distraído pode sugerir que o in Um olhar um pouco distraído pode sugerir que o início da carreira do ala Deni Avdija (Wizards) na NBA está sendo ligeiramente decepcionante. 
Afinal, o israelense chegou à liga carregando a expectativa de ser um prospecto mais pronto do que um novato comum - ao passo que passou os últimos 15 meses exercendo papel importante no elenco principal do Maccabi Tel-Aviv, uma das principais equipes do basquetebol europeu.

A 'impressão geral' de decepção, no entanto, acaba perdendo todo o sentido quando lançamos uma lupa sobre seu desempenho em quadra e, claro, alguns dos números que ilustram de forma objetiva este olhar mais aproximado.

Confira a análise no link da BIO (o Insta limita textos a até 2.200 caracteres. Por isso análises acima disso são postadas no site 👍)

#avdija #draft #nba #nbadraft #wizards
Fosse a excepcional performance na 'bolha' criada Fosse a excepcional performance na 'bolha' criada pela NBA para finalizar a temporada 2019-2020 uma regra e não uma exceção em sua carreira até aqui, Jamal Murray (Nuggets) certamente estaria bem acima nesta lista.

Não podemos, porém, ignorar o abismo de eficiência com a bola nas mãos existente entre aquilo que o canadense tem mostrado de maneira consistente em sua carreira (inclusive na atual temporada pós-bolha) e aquilo que ele demonstrou em Orlando.

Sem um atleticismo de tirar o fôlego ou medidas que o permita 'ignorar contestações' em seus arremessos e finalizações, Murray não conseguiu - até aqui - estabelecer um jogo consistente de pullup ou de se colocar como alguém capaz de pisar no garrafão com frequência e realmente colocar pressão no aro adversário.

Tais limitações são expostas no fato dele se posicionar entre os 'apenas medianos da liga' em cenários de PnR (56.6th percentile em 19-20) e ISO (49.4th percentile em 19-20).

Limitado com a bola nas mãos, o que faz Murray um dos melhores sub-23 da liga é seu tremendo impacto fora da bola - característica calcada majoritariamente em sua qualidade como arremessador nas mais variadas situações de catch and shoot (39.1% p/ 3-PT em C&S em 19-20), seja parado ou em situações de grande movimento, correndo em torno de corta-luzes.

Sabedor da ameaça de seu arremesso em C&S, Murray explora o fato de seus marcadores terem de persegui-lo de perto com uma movimentação constante e a excelente leitura e timing que tem para atacar gaps na defesa adversária como cutter (73th percentile em 19-20) - elemento que faz dele um encaixe ideal com o 'point center', Nikola Jokic.

Qualquer análise que se limite a analisar o impacto da co-estrela do Nuggets pelos aspectos técnicos, atléticos e táticos - porém - estará ignorando uma de suas principais virtudes: a competitividade e o gosto por momentos de grande pressão.

Seja nos playoffs ou em 'uma noite a mais' de temporada regular, Murray parece acessar uma marcha extra nos últimos quartos da partida - exibindo uma confiança quase inabalável para seguir arremessando e, muitas vezes, 'virar a mesa' em noites nas quais seu arremesso parece teimar em não cair.

#nba #top50
Vocês pediram, a gente adotou. A partir da grande Vocês pediram, a gente adotou. A partir da grande aceitação do trecho que traduzimos da entrevista pós-jogo do armador LaMelo Ball (Hornets), criamos o 'Fala, Fala Garoto!' - quadro destinado a destacar aspas relevantes de novatos e prospectos.

Confira a 1ª edição:

No Guia dos Calouros 2020, destacamos o fato de James Wiseman (Warriors) ser mais do que 'apenas' um fenômeno físico - de agilidade rara agilidade para sua altura, muita explosão atlética e 'braços intermináveis'.

O que mais nos chamou atenção no pivô durante o processo de análise pré-draft, foi seu nível de atenção aos detalhes e fundamentos do jogo - questões que indicam uma maturidade e uma paixão pelo jogo que dificilmente não irão, somadas às suas virtudes físicas, transforma-lo em um grande jogador na NBA.

Arraste para o lado e veja o que o pivô disse sobre essa faceta de seu desenvolvimento após a partida dessa quarta-feira, na qual anotou 20 pontos, 6 rebotes e 4 assistências na vitória contra o Spurs. 

Abaixo, compartilhamos o trecho em que destacamos os aspectos 'intelectuais' do jogo de Wiseman no Guia 2020:

"Wiseman é, porém, mais do que um fenômeno físico. É também - claramente - um estudante do jogo. Seu nível de atenção aos detalhes se revela em questões sutis para as quais jogadores tão talentosos quanto ele tendem a ignorar em seu atual estágio de desenvolvimento. 

Dentre esses pontos reveladores, o que mais me chama a atenção é sua efetividade como screener. A efetividade com que angula seus bloqueios e a disposição em absorver o contato físico em cheio em seu troco, sem se ‘proteger’ com uma ‘viradinha de ombro’, é - já hoje - maior do que a de grande parte dos pivôs da NBA. 

Outro detalhe importante que mostra seu nível de fundamentos é o trabalho de pés. Claro, sua coordenação natural contribui - mas o equilíbrio que Wiseman exibe em seus giros sob o pé-de-pivô em áreas congestionadas e, muitas vezes, em alta velocidade só é adquirido com muito trabalho"

#nba #nbabrasil #basquete #wiseman #warriors
Existem formas e formas de se 'fazer o melhor jogo Existem formas e formas de se 'fazer o melhor jogo da carreira na NBA'. 

Algumas vezes, ocorre do jogador estar 'quente', pegar confiança durante o jogo e explodir para uma pontuação monstruosa. Essas, quase nunca indicam algo 'sustentável' ou um ponto de partida a partir de onde o atleta caminhará para um 'próximo nível'.

Outras, porém, misturam um clique de entendimento tático do atleta em si com uma percepção de seus treinadores e companheiros da melhor forma de utiliza-lo dentro de quadra. Essas, geralmente indicam aquilo que os americanos chamam de 'virada de esquina'.

Este segundo cenário me parece ter sido o caso da grande partida de James Wiseman (Warriors) nesta quarta-feira, em vitória contra o Spurs.

A fim de aliviar a pressão da defesa adversária sobre seus ball handlers - sobretudo Stephen Curry, o treinador Steve Kerr decidiu apostar em seu jovem pivô como uma ponte de passe no centro da quadra e confiar a ele a missão de fazer as leituras corretas enquanto seus jogadores de perímetro se movimentavam e executavam os bloqueios fora da bola - característicos dos melhores anos do Golden State.

Wiseman brilhou no papel popularizado por Bam Adebayo no Heat, distribuindo handoffs com muito timing - fosse no mão-a-mão ou no backdoor, bem como conseguindo ótimo ângulo em seus corta-luzes a fim de se apresentar também como uma ameaça como roller.

Seu maior envolvimento na construção ofensiva da equipe fez ainda com que a 2ª escolha do draft de 2020 elevasse seu nível de energia - correndo a quadra com muito vigor para criar crossmatches e estabelecer posição profunda no garrafão, bem como mostrando muita atividade e 'fome' para fazer contato visual com o ball handler e se apresentar como o espaçador vertical de elite que pode ser todas as noites.

Resumo da ópera: depois da noite dessa quarta-feira, o Warriors deve passar a ter um outro James Wiseman. Bem diferente do novato que misturou flashes brilhantes e momentos de enorme inconsistência até aqui.

#nba #nbabrasil #warriors
Na 3ª edição, explicaremos rapidamente o concei Na 3ª edição, explicaremos rapidamente o conceito de 'Go-to-Guy':

Assim como acontece com o 'pullup', o termo 'Go-to-Guy' está longe de ser um caso do uso do chamado inglês desnecessário. Eu, pelo menos, não conheço nenhum termo em português que substitua de maneira tão sucinta a representatividade dessas três palavrinhas conectadas.

Seu significado é simples e pode ser aferido a partir de uma tradução contexutalizada. O 'Go-to-Guy' é o aquele jogador para quem eu irei recorrer nos momentos em que precisar de uma cesta criada individualmente, geralmente em cenários de ISO (1x1 em um canto da quadra). 

É aquele jogador a quem 'eu vou para' (go-to), por exemplo, em uma situação de final de posse de bola ou no final da partida.

Mas o que faz de um atleta um legítimo 'Go-to-Guy'?

Antes de tudo, um 'go-to-guy' de elite deve combinar um conjunto de habilidades que o permita criar o próprio arremesso a partir do drible: ter um controle de bola que o permita chegar aos lugares que quer em quadra; ter um trabalho de pés que o permita, ao mesmo tempo, criar separação para o chute e subir equilibrado para seus pullups; ter um arsenal vasto de arremessos para responder os diferentes comportamentos possíveis do defensor (subir para um pullup caso o defensor reaja para fechar a infiltração; sair para os dois lados, com ambas as mãos; explorar ângulos para atacar o aro - etc).

Outro fator importante é a questão física. Historicamente, os árbitros tendem a 'tolerar' um pouco mais de contato físico em situações de final de jogo (bom, nos últimos anos, isso nem sempre é verdade) - de modo que o 'go-to-guy' precisa ter as ferramentas físicas suficientes para absorver este contato.

Por fim, mas não menos importante, há que se levar em conta o aspecto mental. O go-to-guy tem de estar disposto a conviver com o próprio erro e, ainda assim, manter a confiança de que 'vai matar a próxima bola'. Lembremos, por exemplo, da famosa frase de Michael Jordan - o maior go-to-guy da história - na qual ele lista a quantidade de arremessos que errou e o quanto isso foi fundamental para que ele fosse bem sucedido na carreira.

#nba #nbabrasil #basquete #michaeljordan #kevindurant #kobe
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